"Se não existisse o homem no planeta, nada mudaria.
Faltando as abelhas, sem a polinização, seriam extintas a flora e a fauna, não
haveria florestas, lagos e rios. A terra seria um deserto" (Tadeu
Fernandes)
Hoje me
deparei com a notícia de que o Ibama está reavaliando o uso de quatro tipos de
agrotóxicos no país e sua relação com o desaparecimento de abelhas.
Segundo
estudo da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação), as
abelhas são responsáveis por pelo menos 73% da polinização de culturas e
plantas. É esta polinização que garante qualidade de diversos ecossistemas em
razão da melhoria e aumento da quantidade de frutos e sementes, garantindo
direta ou indiretamente, a perpetuação da vegetação e essa, por sua vez, a
condição de alimentação, abrigo e locais de nidificação de abelhas e outros
animais.
Portanto
a iniciativa do Ibama chega em boa hora. Embora já seja possível antever pressões
dos fabricantes de venenos para evitar uma eventual restrição aos agrotóxicos
em questão, a medida é um passo importante que ajuda a trazer o debate à tona.
A ameaça
do desaparecimento das abelhas é real e já é sentida por muitos apicultores.
Alguns meses atrás fomos procurados por um apicultor em busca de locais para colocar
caixas de abelhas que fossem protegidos justamente de agrotóxicos, pois ele já
sofreu perda de abelhas em locais de cultivo convencional. A boa notícia é que
em breve teremos o mel da Lagoa Orgânicos e que as abelhas estão se alimentando
bem por lá e contribuindo com a polinização dos alimentos que temos nas nossas
cestas.
Boa
semana!
Paula & Alcimar
Paula & Alcimar
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